Friday, January 15, 2010

Eu sinto um certo formigamento, quem sabe uma ansiedade. Preciso escrever. Não sei muito bem o que. Não importa. Aqui a autora sou eu, e sou eu quem escolhe o que será escrito aqui. Meus leitores aprovem ou não.
E falando em leitores, descobri d uns tempos para cá que pessoas inesperadas lêem meus textos. Algumas desejadas, outras nem tanto. Algumas foram realmente um espanto. Já recebi alguns elogios e isso me deixa muito feliz e satisfeita de saber que meu trabalho tem uma resposta, mesmo que pequena. Ou quem sabe não tão pequena. Vai saber mais quantas pessoas não lêem este blog e eu não sei. Comentários não há muitos. Não sei se por preguiça das pessoas ou por que não há muito o que comentar. Mas, mesmo assim é uma satisfação ver o resultado disto que eu achava que não iria muito para frente.
Atravéz deste blog acabei conhecendo pessoas, conhecendo melhor outras, percebendo que poderia ser apunhalada pelas costas. Sabe como é, a internet é um instrumento traiçoeiro. A possibilidade de anonimato facilita muitas coisas, boas ou ruins. É apenas uma questão de saber medir as palavras e saber o que se está sendo dito, sem dizer demais.
Vejo a cada hora que pessoas são seres complexos de se entender, e que não mudam, por mais que você queira. Muitos dizem que não se deve julgar uma pessoa por um simples ato. Pois eu digo que deve levá-lo muito em conta, pois, se a pessoa é capaz de fazê-lo uma vez, quem garante que não é capaz de fazer uma segunda? Cada movimento, cada respiração deve ser levada em conta. Eu já errei muitas vezes e adimito. Assim como digo que quem garante que não os cometerei de novo? Me esforço para fazer tudo certo, da melhor maneira possível, sem prejudicar ninguém, mas ninguém é perfeito. Ninguém nem nada. Nem mesmo eu posso confirmar que uma coisa não se repetirá. Assim como é valido o contrário. Posso mudar de idéia e não fazer mais algo que para alguém era bom. Posso acabar prejudicando alguém. Não digo que penso apenas em mim mesma, mas é uma questão de autopreservação. Você se torna vulnerável quando se submete aos outros, às vontades e desejos alheios, quando pensa em agradar. Como diriam as Leis de Newton, é tudo uma questão de ação e reação. O que vai, uma hora volta. Mas no quesito sentimento, personalidade e ação humanas, as coisas não funcionam de formas iguais. As forças não necessariamente são as mesmas em sentidos opostos.Há uma vontade de sempre ser mais, da forma boa ou ruim. Para fazer o bem ou o mal. Muitas vezes me leva a pensar que o ser humano não presta. E não sou hipócrita, pois me incluo quando digo ser humano. Se um não presta, todos não prestam. Mas, ao mesmo tempo, vejo pessoas boas, que fazem coisas para o bem das outras, que a resposta de um olhar dão um sorriso. Pessoas ammigas que, a princípio, podemos contar. Não desmereço ninguém, mas já me enganei com várias pessoas. Hoje em dia, meço muito bem meus atos e milimetro as ações alheias, tomo distância. Sou obrigada a ter precaução. É uma questão de autopreservação.

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