Thursday, May 15, 2014

Um ano e meio de estagnação e um ano e meio para fazer acontecer

07 de novembro de 2012
Último post.

Depois de muitos sonhos frustrados, de muitas indecisões, de muito pensar e pensar e concretizar pouco, eu estou de volta. Um ano e meio de afastamento disto que seria uma espécie de diário. Sinto que apenas escrevo quando não em sinto muito bem. Quem sabe a frase "Só é poeta quem sofre" realmente esteja certa. Ou não, quem sabe.

Faculdade concluída e o sentimento de vazio. Segunda faculdade pela metade e o mesmo vazio, junto com um deslocamento no curso. O que fazer é um dilema. Quem sabe, eu realmente tenha desejado ser poeta e boêmia, só nunca soube como, assim como nunca acreditei que tivesse talento para tal. Acho que essa falta de confiança e medo do julgamento alheio que me impediram de fazer tudo o que queria, em todos os aspectos da minha vida. Família, amigos, desconhecidos, todos sempre julgando e eu nunca me aceitando, sempre tentando me enquadrar em algo que não me servia. Eu não sou igual aos outros. Ninguém é igual.

E esse sentimento de vazio sempre volta mais forte quando vejo alguém sendo bem sucedido em algo que eu adoraria fazer e que acredito que teria tanta ou mais capacidade de fazer. Parece que sempre há alguém para tomar o meu lugar e ser melhor que eu. E eu fico estagnado, apenas olhando. A verdade é que ainda estou perdida nessa vida.

Os grandes poetas de antigamente morriam muito jovens, assim como os grandes artistas, sejam músicos, pintores ou escultores. Vamos colocar uma meta: se muitos heróis da música morreram aos 27 anos, tenho um pouco menos de dois anos para obter sucesso em algo que realmente me agrada, que preencha meu espírito.

Após os 27 anos, a próxima meta é aos 30 anos. Depois de realizada em algo, um próximo sonho já deve estar em mente para ser realizado, junto com o aprimoramento do que já havia alcançado até então.

Com recursos escassos, as coisas ficam muito mais difíceis, mas nada é impossível.

O sonho precisa deixar de ser sonho e virar realidade. É época de fazer acontecer.

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