Wednesday, August 12, 2009

O dia prometia. Muita gente, muita festa, pouca aula, momentos de alegria. O sono é forte, quase não saio da cama. Por preguiça, demoro pra sair de casa, e perco a única companhia que poderia ter, nem que por vinte minutos. Apenas uma pessoa conhecida no bar. Duas entram, mas saem em quetão de minutos. E sozinha eu fico de novo. Não há mais o que fazer, a não ser entrar num computador para perder tempo. Há fome: ainda sem almoço. Há nervosismo: horário novo, sala nova, pessoas novas. Apenas três pessoas conhecidas. Contato real apenas com duas. Falar regularmente apenas com uma. Há mais nervosismo: visita em casa hoje à noite, que fica para a janta. Conhecer a família, receber bem. Esperar que todos se portem bem. Esperar que a visita goste da forma que for recebida. Esperar que ninguém fale besteira.
Eu tenho saudades. Saudades de quem eu posso abraçar. Saudades de quem não posso. E de quem não devo. Hoje mesmo eu mato a saudade de quem eu posso. Vou poder abraçar e pasasr muito tempo junto. Segunda eu mato a saudade de outra pessoa. Essa eu não sei se posso, nem se devo. Só sei que vou. Por que eu quero. Por que pode me fazer bem. Assim como pode ser a pior escolha que eu já fiz no últimos mês.
Quero me resolver logo, em termos de estudo, estágio, trabalho. Em termos de vida pessoal, de liberdade e sustentabilidade, de independência. Quero me resolver no amor, e definir o que há. Ter certeza do que é certo. Saber o que é real, qual o sentimento em resposta. Não quero saber se alguém gosta de mim. Quero saber o que quer de mim. Onde quer chegar. Quero a coisa mais besta possível. Quero palavras. Mas também quero muito mais. Quero gestos, atitudes, demonstrações. Não materiais, mas simples gestos. Pequenas coisas.
Uma coisa que as pessoas deveriam aprender sobre mim é que eu marco a forma como as pessoas agem. Se alguém age de uma forma comigo uma vez, eu não vou ligar que isso não se repita. Se a pessoa começar a agir de uma forma diferente e, depois de um tempo, voltar ao que era antes, há duas opções. Se a mudança for para menos, mais distante, menos carinhosos ou qualquer coisa do tipo, eu vou gostar que volte ao normal. Se a mudança for para mais, mais carinho, mais próximo, eu vou acahr que é falta de amor, é sentimento de menos. Vou achar que a pessoa está deixando de gostar de mim. Não mais como era antes. As pessoas deveriam ser constantes em temos de tratamento. Ou me tratam bem sempre, ou me tratam muito bem e muito carinhosamente sempre. Quem nem ao menos me trata bem não me importa. Merecem a minha ignorância.
Eu devo ser um ser muito complicado. Não sei o que quero. E, ao mesmo tempo, quero coisas demais. espero que as pessoas sejam como eu, e que pensem como eu. Gostaria que as pessoas pudessem ler meus desejos de vez em quando. Poderia fazer bem. E evitaria muita dor de cabeça da minha parte e preocupação.
Besteiras minhas à parte...