Thursday, July 12, 2007



Os dias passam
Quem vai ler?
Solidão é para quem quer
Posso escrever o que quiser
Não importa
Mas o que quero dizer é mais
Acorrentada a mim mesma
Isto sim
Pois é isto o que sou
E assim me sinto
Com pesadas correntes me prendendo
Apertando meus tornozelos e braços
Acorrentada a minha alma e a minha mente
Prisioneira de mim mesma
Confusa por minha própria influência
De braços e pernas atads para agir
Mas será mesmo que quero agir?
Estarei eu acomodada a mim mesma?
Sinto que gosto desta situação
Meu espírito se aquieta assim
Minha mente também
Todos juntos influenciando sabe-se lá o que
Afinal, o que sou?
Será mesmo que penso?
Ou serei apenas um pedaço de carne
Como tantos outros que andam pela cidade?
O que sou exatamente?
Será que realmente gostaria de descobrir?
O que me prende?
Por que não sinto vontade de me libertar de mim mesma?
Como poderei explicar esta sensação de conforto junt com a sensação de vazio
Mas um vazio diferente do que sentia antes
Não sinto que falta algo em mim
Sinto que tudo está bem, mas que não gostaria de sair da toca
Como se sentisse medo do que poderia haver do lado de fora
Mesmo que já conheça o exterior
E este é o problema
Apenas conheço o exterior das coisas
É preciso mais
O íntimo,
O que há no interior
O que existe mais
Será que um dia decobrirei?
Provavelmente não
Ou pelo menos não o interior de todas as coisas
Mas gostaria apenas de desvendas algumas coisas e algumas pessoas
Nada mais
Será que é pedir de mais?
Ou será que isso nunca será possível?
Será que é este o vazio que sinto?
Já não sei dizer
Mas isto importa para alguém?
E isto importa?
Apenas curiosidade
Não tenho a pretenção de satisfazer nem de agradar ninguém
Afinal, o maior mistério sou eu mesma
Por que iria querer agradar os outros
Sendo que, as vezes, não agrado nem a mim mesma?
Não
Sou eu quem importa
Eu e minhas correntes
Por que sairia do meu conforto?
Estou bem assim
Apenas desejo algo mais das pessoas
Peço algo impossível?
Muitas vezes penso que sim
O que é uma pena
Cada um com seus demônios, e eu com os meus
Mas, se não tomar cuidado,
Pode ser enganado por um demônio vestido de anjo
A situação perfeita
A pessoa perfeita
Tudo perfeito
Este pode ser o seu fim
E nem todo demônio te levará ao Inferno
Mas apenas para o Purgatório
Onde amargurará todos os pecados já cometidos e se redimirá
Mas o que estou falando?
O purgatório não é nada mais que a Terra
Não é preciso ser levado a lugar algum
Mas apenas acordado para a realidade
A realdade que paira diante dos olhos de todos
E apenas não a vemos por que não queremos
Este é o problema do homem
O ser humano é cego
Cego para tudo
E, as vezes, isto é bom
Pois, se o homem enxergasse tudo em sua verdadeira forma de ser
Simplismente enlouqueceria
As vezes é bom sei leigo ao mundo em que vivemos
Não enxergar o horror que está em nossa frente
Mas, o grande defeito do ser humano
É que ele não qeur ser cego
Quer ver tudo
Entender tudo
Compreender a fundo sua própria alma
Este é seu grande problema
E sua grande qualidade.
(12/07/2007)

2 comments:

Kojiro Shibuya said...

soh respondendo a pergunta q vc colocou, eu vou ler!!!

Anonymous said...

ae finalmente postou aki denovo hein fe ;P

mto bom esse texto, adorei na real

e soh prova oq eo venho dizendo há seculos seres humanos são patéticos hehehehe...

teh maes querida ^^

bjuSss!