Thursday, August 27, 2009

O que há de errado com as pessoas?
Há um interesse incrível em todas ou é só minha impressão? Não há quem realmente se importe com você, como pessoa, como indivíduo, como ser vivo? Há apenas a pessoa melhor para cada serviço. você não parece muito correto para o serviço? Dispensa-se. Ou melhor, não há nem ao menos uma satisfação. Nem um "a", nem para saber como você se sai nessa, muito provavelmente sozinho.
Quando as pessoas precisam de mim, eu sou sempre solícita, estou sempre lá, por que eu gosto de ajudar e me sentir útil. E, assim, eu aprendo, pois faço as coisas mais de uma vez. mas não faço para os outros. Apenas ajudo.
Quando eu perciso de alguém, as pssoas sempre têm desculpas, outros compromissos, já estão com outras ou qualquer outra coisa. Muitas vezes, nem lembram que eu existo. Geralmente, quando eu mais preciso, o esquecimento costuma ser a melhor opção para as pessoas... Difícil dizer o por que. Até parece que eu sou quem nunca ajuda ou quem nunca faz as coisas.
Acho que terei que seguir meu caminho sozinha. Completamente sozinha. Pois com os outros eu não posso contar. Isso já me deixaram bem claro há muito tempo, e só eu que não quis ver.
De agora em diante, sozinha. Quando quiser fazer algo, procurarei formas sozinhas.
Eu sei que tenho algumas poucas pessoas que posso contar, mas n]ão para tudo o que tenho que fazer. E são nessas ocasiões que eu vou me virar sozinha. É a única maneira. Única e melhor.

Monday, August 17, 2009

Cada pessoa tem seu problema característico.
O meu, é que sou muito desconfiada, e penso demais. Eu preciso de confirmações constantes, a certeza do que está na minha frente. E qualquer deslize pode significar uma incerteza ou dúvida. Por menor que seja. Muitas vezes, preciso de tão pouco, um olhar, um sorriso, uma piscada de olho, um beijinho mandado de longe, ou apenas mãos dadas. Mas precisa ser algo constante. Se não há o contato físico nem ao menos a possibilidade de ver a pessoa, palavrs são importantes. Não palavras de carinho propriamente, mas a forma como as coisas são ditas. É preciso ter um grande carinho demonstrado nas palavras, mesmo que, diretamente, não signifiquem muito.

Eu sou a rainha da incoerência.
Eu não quero ver o que está óbvio na minha frente. Eu quero provas. Provas constantes. Serei capaz de levar isso a frente por muito tempo, ou surtarei bem antes? Tenho medo de fazer besteira. Tenho medo de magoar quem eu mais gosto. E por gostarem muito de mim, já me magoaram de uma forma parecida. Não igual, nem no mesmo contexto, mas parecida. E isso é o mais triste. Por que eu sei o fim que essa história terá se continuar assim.

E mais incoerências imperam.
Eu quero, mas não quero. Quero, mas acho que não devo. Tenho medo do que estou prestes a fazer. Uma coisa é manter uma amizade. Outra bem diferente é reaver sentimentos passados. Agora outro bem mais forte e muito mais sincero guia-me. Sei que vou fazer besteira, mas não posso mais parar. Estou disposta a correr o risco. Mas não vou deixar que isso influencie outras coisas, outras relações e outras pessoas. Será apenas eu e minha consciência. Eu e eu mesma. Apenas. A dor será toda minha. sei que não mudará o que sinto no momento, mas sei q algo aqui dentro vai doer. Espero que consiga superar e manter a amizade que é tão importante para mim. É o mínimo que eu posso fazer e querer. Tentar fazer.

Wednesday, August 12, 2009

O dia prometia. Muita gente, muita festa, pouca aula, momentos de alegria. O sono é forte, quase não saio da cama. Por preguiça, demoro pra sair de casa, e perco a única companhia que poderia ter, nem que por vinte minutos. Apenas uma pessoa conhecida no bar. Duas entram, mas saem em quetão de minutos. E sozinha eu fico de novo. Não há mais o que fazer, a não ser entrar num computador para perder tempo. Há fome: ainda sem almoço. Há nervosismo: horário novo, sala nova, pessoas novas. Apenas três pessoas conhecidas. Contato real apenas com duas. Falar regularmente apenas com uma. Há mais nervosismo: visita em casa hoje à noite, que fica para a janta. Conhecer a família, receber bem. Esperar que todos se portem bem. Esperar que a visita goste da forma que for recebida. Esperar que ninguém fale besteira.
Eu tenho saudades. Saudades de quem eu posso abraçar. Saudades de quem não posso. E de quem não devo. Hoje mesmo eu mato a saudade de quem eu posso. Vou poder abraçar e pasasr muito tempo junto. Segunda eu mato a saudade de outra pessoa. Essa eu não sei se posso, nem se devo. Só sei que vou. Por que eu quero. Por que pode me fazer bem. Assim como pode ser a pior escolha que eu já fiz no últimos mês.
Quero me resolver logo, em termos de estudo, estágio, trabalho. Em termos de vida pessoal, de liberdade e sustentabilidade, de independência. Quero me resolver no amor, e definir o que há. Ter certeza do que é certo. Saber o que é real, qual o sentimento em resposta. Não quero saber se alguém gosta de mim. Quero saber o que quer de mim. Onde quer chegar. Quero a coisa mais besta possível. Quero palavras. Mas também quero muito mais. Quero gestos, atitudes, demonstrações. Não materiais, mas simples gestos. Pequenas coisas.
Uma coisa que as pessoas deveriam aprender sobre mim é que eu marco a forma como as pessoas agem. Se alguém age de uma forma comigo uma vez, eu não vou ligar que isso não se repita. Se a pessoa começar a agir de uma forma diferente e, depois de um tempo, voltar ao que era antes, há duas opções. Se a mudança for para menos, mais distante, menos carinhosos ou qualquer coisa do tipo, eu vou gostar que volte ao normal. Se a mudança for para mais, mais carinho, mais próximo, eu vou acahr que é falta de amor, é sentimento de menos. Vou achar que a pessoa está deixando de gostar de mim. Não mais como era antes. As pessoas deveriam ser constantes em temos de tratamento. Ou me tratam bem sempre, ou me tratam muito bem e muito carinhosamente sempre. Quem nem ao menos me trata bem não me importa. Merecem a minha ignorância.
Eu devo ser um ser muito complicado. Não sei o que quero. E, ao mesmo tempo, quero coisas demais. espero que as pessoas sejam como eu, e que pensem como eu. Gostaria que as pessoas pudessem ler meus desejos de vez em quando. Poderia fazer bem. E evitaria muita dor de cabeça da minha parte e preocupação.
Besteiras minhas à parte...

Tuesday, August 11, 2009



A dor do sentimento
A dúvida
A certeza
A pele que não pode ser tocada
A pele que te toca
A vontade do que não se pode
Sentimentos complexos
E ao mesmo tempo, tão simples
Os olhos que não podem mais ficar juntos
Os olhos que estão sempre presentes
Escolhar são cruéis
E nem sempre necessárias
A escolho de duas coisas
Querer o que não se pode
Se perder onde não deveria
Se sentir como está
E sentir que poderia ter algo mais
O carinho que falta
E ao mesmo tempo, ter carinho mais que suficiente
Amar quem se pode e quem não se pode amar
Vontade de fechar os olhos,
E quando os abrir, ver um mundo lindo
Um mundo perfeito em que possa ser feliz do jeito que quiser
Um lugar onde nada é impedido
Viver no meu mundo
No meu mundinho reconfortante
Apenas por uma fração de segundo
Num piscar de olhos
E abri-los para a realidade novamente.
Crescer sozinha, em meu mundo solitário
Buscando o conforto em mim mesma
Não esperar demais dos outros
Não esperar que os outros sejam eu
Apenas seguir
E ver no que vai dar.